terça-feira, 28 de julho de 2009

O tempo, escasso, não permitiu mais. Talvez só em meia dúzia de freguesias de Lisboa a coligação entre os membros, individuais/independentes dos C.P.L.s e o P.S. se vá concretizar.
Será uma mais valia absoluta nessas, para essas.
Uma lógica de não partido, a frescura de quem olha as coisas sem outros filtros que não os do seu envolvimento, irá contribuir para o reforço ou a vitória de novas disponibilidades.
Estórias há destes, por estes, entendimentos. As contarei,,,

sábado, 25 de julho de 2009

Vidas Alternativas,,,

Sou um activista de todos os direitos. Partilho lutas, convergências e por vezes divergências nessas. Tenho que referir que sou, por "defeito", intransigente nos princípios, e intolerante contra a intolerância, e esse mau feitio é epidérmico.
Partilho convergências com o António Serzedelo à muito. Tem ele tido a gentileza de ouvir para http://www.vidasalternativas.eu/, diversos C.P.L.s
Recentemente ouviu-me sobre o desafio que Lisboa enfrenta.
Que também é o desafio de dar voz a todas as minorias que são maioria, a todos e todas.
Não penso que a liberdade esteja em risco, mas temo uma cidade menos plural, menos diferente

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Exemplo da diferença (1)

Seria, desde já, e em campanha eleitoral, os CPL abdicarem dos cartazes e do panfletozinho na caixa de correio, e apostarem nas novas tecnologias a 100%. Info-excluídos? Há meios de fazer chegar a mensagem visualmente, de forma simples, atractiva e barata. Contribuiremos para diminuir os índices de poluição e muitos dos obstáculos físicos ao peão. E, também, porque ninguém no seu perfeito juízo vota ou deixa de votar em A ou B por causa de um cartaz, por maior ou mais franzino e reciclável que seja, por mais ou menos "photoshot" dentífrico ou "botox" epidérmico, dérmico e endodérmico que apresente, nem por receber em casa muita ou pouca tralha com mensagens mais ou menos recicláveis. Último, e mais importante, as árvores agradecem.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Hoje uma jornalista perguntou-me qual seria a nossa posição nas legislativas.
Respondi-lhe que logo postaria um documento sobre o que é importante, o processo e o debate de ideias.
E disse-lhe que não esperasse nenhuma posição da nossa parte, e penso que posso no caso assumir um discurso colectivo, que não fosse em coerência com o percurso de cada um/uma, que não esperasse o que, como está dito, não se pode, ninguém pode, concluir de um acordo específico, localizado e que tem que ver com uma situação concreta, com um julgamento de mérito e com possibilidade de intervenção que desse resulta, se repercutisse em qualquer outra situação, dele se podesse concluir qualquer outra intenção.

Disse-lhe que não há C.P.L. fora do âmbito autárquico de Lisboa, mas os seus membros têm passado, e nesse caminhos. Da participação cívica de cada um pode resultar posição, posições que serão sempre individuais e totalmente independentes, mas que serão de certeza no sentido de reforçar as lutas por princípios de que não transigimos, serão sempre no apoio aos que fazem que mereça a pena a intervenção e o empenho.

Os que me conhecem sabem que não tenho duas palavras e não volto as costas às lutas e aos empenhos.
Participarei por aqui e por ali, em autarquias e em distritos eleitorais em combates políticos, a título individual e só envolvendo o meu apoio pessoal. Sem que seja a bandeira a determinar a minha posição, porque julgo que o mais importante é o programa, os programas e a confiança em quem os protagoniza.
A vida devia ser assim e a política a resposta a essa.
Hoje venho aqui, mostrar que também estamos atentos.
(...)
Cada eleição é uma eleição.
Não ignoramos a dimensão global da política e nessa que os programas e os seus protagonistas a todos os níveis são de escrutinar.
E não deixaremos de nos entusiasmar com os que procuram problematizar os problemas nacionais, não fugir ás respostas e para elas fazer as perguntas certas.

Foi agora divulgado, produzido e subscrito por individualidades com provas dadas de intervenção e cidadania, na sociedade portuguesa, um Manifesto:
O NOSSO PRESENTE E O NOSSO FUTURO: ALGUMAS QUESTÕES PREMENTES
http://www.cidadaosdebatempolitica.net/
As perguntas neste constantes são, em muitos casos as traves de estruturação da nossa intervenção na polis nos últimos dois anos.
A questão da transparência motivou inclusive diversas acções nossas junto do Parlamento, além de intervenções pela cidade.
O rigor é pedra de toque na nossa acção, e é com o maior entusiasmo que defendemos lógicas de participação cívica e intervenção empenhada da cidadania.
Desde já independente de uma avaliação pormenorizada do mérito do documento vimos referir a nossa confluência nas perguntas que são formuladas e o apoio ao empenho cívico que é através destas testemunhado.

António Eloy

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A vida, como nos diz o Paulo é complicada, e cheia de imprevistos e o mais importante é sentirmos que estamos a fazer o que é justo, dar continuidade ao passado e às heranças deste, que estamos a contribuir para simplificar e melhorar procedimentos, que connosco à melhor ouvidoria, que não temos comitês centrais a ditar-nos a sua piedade, porque não fazemos política com esse sentimento mas com a racionalidade da defesa da participação.
Rigor, transparência e participação, são com novas idéias de sustentabilidade e re, muitos re, de que falarei o mote que será continuidade na gestão da cidade, ou que desejamos.

A vida também é, como subjaz ao texto de Helena Roseta, e tenho que referir com muita injustiça para quem a vai conhecendo, a sua capacidade e trabalho, incompreensão e juízos apressados.

Incompreensão, até de alguns companheiros íntimos, porque o acordo para listas conjuntas que estabelecemos, com o prejuízo da nossa identidade expressa, mas sem transigir na nossa rebeldia (lá está um re!) e valores, sem transigir da nossa idéia de cidade nem da nossa autonomia de estar e pensar foi o necessário no actual quadro político, e é o que nos permitirá com lealdade institucional e firmeza na determinação contra os demos no acordo referenciados, a especulação imobiliária, a ausência de rigor no uso dos recursos e o ganhócio urbano (negócio onde o interesse público é substituído pelo ganho privado), continuar a erguer a nossa voz.

Estivemos na 1ª linha nos grandes combates da cidade contra a sua destruição, muitas vezes sozinhos, outras apunhalados pelas costas (em imagem,,,,) por outros que agora se arvoram de bandeiras que pena não as terem erguido quando foi, teria sido, útil (aeroporto, terceira travessia, terminal de Alcântara, entrada do TGV). Continuaremos a bater-nos pelo melhor para Lisboa, nestes como outros combates, com a coerência intacta.

Incompreensão e juízos errados, e tenho que referir muitos até ofensivos, de todos os que nos temos empenhado, com idéias substantivas e procedimentos claros, sobre supostas 2.ªs intenções escondidas ou outras cartas na manga.
Cada cidadão é um cidadão e pensa e age pela sua cabeça.
A confluência de vontades e projectos que confluiu em 2007 e encontrou a protagonista com força para dar sentido a pensamento de independência e autonomia cidadã não vai sumir-se. Desenganem-se os que o pensam e julgam.
Passado a borrasca e quando o vento limpar os ruídos que perturbam a paisagem veremos que em construção, como formiguinha continuamos a fazer carreiro.

O que importa é o sonho

As coisas são o que são. Os riscos também. Na CML e sobretudo em Lisboa. Daí a inevitabilidade da coisa. Isso e o gozo que os CPL, e a Arq. Helena Roseta, em particular, me propiciaram de, durante cerca de 2 anos, poder travar este ou aquele atentado ao património, fazer esta ou aquela proposta, este ou aquele requerimento - de que quase ninguém soube, é certo, mas feitos todos tão somente pelo sonho de os ver concretizados -, fez-me aceitar com muito gosto estar aqui. Não contem comigo para dialéticas esquerda-direita. Nem para Zé, Parte II. «Apenas» para ajudar a fazer a diferença em Lisboa. Ajudem-me, também, a manter o élan. E corrijam-me, quando (se) eu o não fizer.

domingo, 19 de julho de 2009

Mais Cidadania (1)

O tempo, e desde já é esse tempo, irá mostrar que os Cidadãos por Lisboa não se diluíram, num regresso ou integração no PS por diversos procéres anunciado, mas que o acordo coligatório mantém a nossa autonomia. As listas conjuntas que vamos construir não são uma abdicação: são a única solução possível de convergência de esforços, num momento de escolha difícil e num quadro legal que proíbe os movimentos de cidadãos de fazerem coligações. Quadro muito desigual que é aliás de duvidosa constitucionalidade, quer a nível da lei eleitoral autárquica, quer da lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais.
No espaço de rigor de gestão e de busca de maior sustentabilidade e participação, onde convergimos com António Costa e o PS e que pensamos necessário para a cidade, continuaremos a afirmar identidade própria, presença política e relevância de intervenção. O acordo de cooperação que honrámos ao longo do último ano mostra que, ao contrário dos prognósticos também nessa altura adiantados, afirmámos sempre a nossa autonomia, sem deixar de assumir todas as responsabilidades decorrentes dos compromissos firmados.
Queremos influenciar as eleições autárquicas e contribuir com a nossa diferença para uma dinâmica de cidade para os cidadãos e não para a especulação imobiliária, de esverdeamento e não de tunelizações automóveis, de proximidade e descentralização e não de poder pessoal e majorettes. Queremos que essa dinâmica se afirme ganhadora. Após as eleições, e no quadro da lealdade institucional, autonomizaremos a nossa presença nos órgãos camarários, como o acordo de listas conjuntas explicita.
O acordo é para e em Lisboa. É um acordo para e com a cidade. Em relação ao país, tal como consta do acordo, queremos e exerceremos maior autonomia e afirmação face a qualquer governo e não deixaremos de reivindicar mais respeito pelos poderes da autarquia e maior partilha dos custos da capitalidade.

Helena Roseta