segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Exemplo da diferença (2)

Outra ideia: a transparência. A dois tempos: CML e CPL. Assim, em eventuais pelouros, cargos, gabinetes ou secretárias que venham a ter como protagonistas Cidadãos por Lisboa, efectivos ou suplentes (CML, AML, Juntas, empresas municipais, task forces, etc.), a informação respeitante aos assuntos respectivos deve ser disponibilizada em tempo real, online, não de forma reactiva mas pró-activa. Toda. O mesmo no que toca aos vencimentos, regalias, senhas de presença, subsídios, etc. dos eleitos, representantes e membros CPL, a tempo inteiro ou não, de todo e qualquer cargo, gabinete e assessoria, mas também os respectivos direitos e deveres que os assistem, deixando aberta a possibilidade a quem queira evocar o direito à privacidade. Está no seu direito.

Paisagens e...pintores.


Uso regularmente esta “paisagem com aves”, pintura de Roeland Savery, pintor flamengo do século XVII.
É uma paisagem impossível dada a promiscuidade de aves, de tempos e espaços diferentes, algumas como o “dodo” da minha grande simpatia já extintos, e com uma estória que a essa extinção conduziu, nomeadamente pela introdução de ratos pelos navegadores que lhes comiam os ovos, além de esta variante, mais rija, de peru ter confortado estômagos sequiosos de vianda.
A paisagem é impossível e eu coleccionador das mesmas tenho CV para o afirmar.
E misturar o que não se deve também dá uma grande caldeirada.
Mas cabe ao leitor discernir na floresta as árvores de sombra, das de fruto, das cujas funções são de consolidação da paisagem. E também perceber quais as que são daninhas no, nesse, espaço e quais as que são desadequadas à sustentabilidade social, e essa tem que ser também economia e ambiente.
Vemos muitas vezes afirmações com que concordamos de adversários políticos, mas devemos fazer como Ulysses a bordo da nau de entorpecidos pelo falso canto das ninfas e analisá-las retirando-lhes a casca, e procurando a coerência de pensamento e de passado nos pontos com que concordamos.
Ficaremos com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
Vale mais o risco e a dúvida que seguir vozes ao vento, sobretudo quando já sabemos do medonho eco.
Que não nos assusta que estamos com leme firme e sabemos que “Navegar é Preciso”.
António Eloy

sábado, 8 de agosto de 2009

Há pessoas "boas" por todo o lado. Nem sempre as pessoas "boas" partilham os nossos valores, nem sempre essas comungam as mesmas ideais, e a mesma forma e método de lhe dar conteudo.
E cruzamos na nossa vida muita gente, acompanhamos alguma dessa e recordamos, mantemos na nossa gaveta de espirito e tempo, outra.
Cruzei-me com o Raul Solnado algumas, muitas vezes no Procópio. Algumas vezes com amigos comuns partilhámos um copo, umas histórias, estórias.
No Procópio mantenho muitas memórias, embora tenha por caminhos da vida, sido-lhe menos frequente ultimamente.
O Raul Solnado ao vivo era um Hagá grande, de/do tempo, de outros tempos.
Fica na memória, também esse H, que o outro o artista genial perdurará na imagem e no nosso ouvido.