quinta-feira, 24 de setembro de 2009

E prontos.

Em hora de balanço camarário (confesso que prefiro mais o "balancete", a radiografia momento a momento) há duas ou três coisas que tenho de referir no que toca à minha imensamente grata experiência pessoal enquanto assessor no Gabinete CPL desde Jan.08, sendo que a primeira é por inteiro para o gabinete, ele mesmo, que, pelo que já conhecia e fiquei a conhecer dos outros gabinetes, acho, muito sinceramente; fez realmente a diferença e para melhor, em todos os sentidos, mesmo todos, a começar pelas pessoas, claro, que eu não conhecia, e logo aí pelos 3 impecáveis e prestáveis funcionários da CML que o compuseram (tenho a certeza que nos outros gabinetes foi bem diferente), D. Eva, Marília e Sr. Valente - julgo que não se importarão que os mencione.

Em segundo lugar, as portas abertas do gabinete, todos os dias, às mil e uma pessoas que nos fizeram chegar pessoalmente outros tantos problemas e situações, reclamações e sugestões, tão importantes quanto quase sempre ignoradas pela máquina camarária; facto que nos fez desencadear uma resma de propostas, requerimentos e eu sei lá mais o quê (e logo escrevinharei algo sobre isso) com o fito de lhes dar a respectiva resposta positiva, não tanto a resposta pela resposta, para efeito estatístico do fazer de conta, mas muito mais que isso. E saber que, por mais ínfima que tenha sido a minha quota parte nessas respostas, eu contribui para que haja agora a perspectiva real de a CML agir sobre esses assuntos, faz-me sentir com o dever cumprido, passe a lamechice.

Finalmente, a independência que sempre me foi dada pela Arquitecta. Sei que fui um assessor demasiado picuinhas com os projectos de urbanismo, com o espaço público e demais coisas do dia-a-dia (comezinhas para alguns), e sei que terei sido incómodo para alguns. Mas uma coisa é conhecer o seu percurso de frontalidade e independência pelos jornais e pela tv (e só a conheci pessoalmente aquando da sessão de lançamento da candidatura no Cinearte, há pouco mais que 2 anos) e outra, bem diferente, é reconhecê-las no dia-a-dia. Estou-lhe grato por isso, pois duvido que qualquer outro Vereador (ainda para mais político) o tivesse permitido, e, como tantas vezes aconteceu comigo, incentivado a sê-lo. E isso é inestimável.

3 comentários:

  1. Um dia também gostava de poder escrever sobre estes dois anos de cidadania. Que é mesmo isso que foram. Como tu, Paulo, lamechice, etc, etc, etc, mas, o inestimável mesmo, será ter trabalhado com Helena Roseta, dia-a-dia, entre as portas abertas a quem chegasse, as centenas de propostas e requerimentos, as dezenas de acções e visitas a bairros, as súbitas partidas em socorro de uma qualquer lesão de um direito, e a tal frontalidade e independência que nos conseguiu juntar a todos, produzindo e intervindo de facto, nesse modesto 5º andar. Tantas vezes sem elevador...
    Inestimável. Inenarrável? Talvez um dia haja tempo.
    Lá teremos de votar PS.
    Luisa Jacobetty

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  2. Helena Roseta você já fez diferença. Hoje em dia é completamente indiferente.

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  3. Estranho haver gente que se dá ao trabalho de comentar o que é indiferente.

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