Em hora de balanço camarário (confesso que prefiro mais o "balancete", a radiografia momento a momento) há duas ou três coisas que tenho de referir no que toca à minha imensamente grata experiência pessoal enquanto assessor no Gabinete CPL desde Jan.08, sendo que a primeira é por inteiro para o gabinete, ele mesmo, que, pelo que já conhecia e fiquei a conhecer dos outros gabinetes, acho, muito sinceramente; fez realmente a diferença e para melhor, em todos os sentidos, mesmo todos, a começar pelas pessoas, claro, que eu não conhecia, e logo aí pelos 3 impecáveis e prestáveis funcionários da CML que o compuseram (tenho a certeza que nos outros gabinetes foi bem diferente), D. Eva, Marília e Sr. Valente - julgo que não se importarão que os mencione.
Em segundo lugar, as portas abertas do gabinete, todos os dias, às mil e uma pessoas que nos fizeram chegar pessoalmente outros tantos problemas e situações, reclamações e sugestões, tão importantes quanto quase sempre ignoradas pela máquina camarária; facto que nos fez desencadear uma resma de propostas, requerimentos e eu sei lá mais o quê (e logo escrevinharei algo sobre isso) com o fito de lhes dar a respectiva resposta positiva, não tanto a resposta pela resposta, para efeito estatístico do fazer de conta, mas muito mais que isso. E saber que, por mais ínfima que tenha sido a minha quota parte nessas respostas, eu contribui para que haja agora a perspectiva real de a CML agir sobre esses assuntos, faz-me sentir com o dever cumprido, passe a lamechice.
Finalmente, a independência que sempre me foi dada pela Arquitecta. Sei que fui um assessor demasiado picuinhas com os projectos de urbanismo, com o espaço público e demais coisas do dia-a-dia (comezinhas para alguns), e sei que terei sido incómodo para alguns. Mas uma coisa é conhecer o seu percurso de frontalidade e independência pelos jornais e pela tv (e só a conheci pessoalmente aquando da sessão de lançamento da candidatura no Cinearte, há pouco mais que 2 anos) e outra, bem diferente, é reconhecê-las no dia-a-dia. Estou-lhe grato por isso, pois duvido que qualquer outro Vereador (ainda para mais político) o tivesse permitido, e, como tantas vezes aconteceu comigo, incentivado a sê-lo. E isso é inestimável.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
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Um dia também gostava de poder escrever sobre estes dois anos de cidadania. Que é mesmo isso que foram. Como tu, Paulo, lamechice, etc, etc, etc, mas, o inestimável mesmo, será ter trabalhado com Helena Roseta, dia-a-dia, entre as portas abertas a quem chegasse, as centenas de propostas e requerimentos, as dezenas de acções e visitas a bairros, as súbitas partidas em socorro de uma qualquer lesão de um direito, e a tal frontalidade e independência que nos conseguiu juntar a todos, produzindo e intervindo de facto, nesse modesto 5º andar. Tantas vezes sem elevador...
ResponderEliminarInestimável. Inenarrável? Talvez um dia haja tempo.
Lá teremos de votar PS.
Luisa Jacobetty
Helena Roseta você já fez diferença. Hoje em dia é completamente indiferente.
ResponderEliminarEstranho haver gente que se dá ao trabalho de comentar o que é indiferente.
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