quinta-feira, 23 de julho de 2009

Exemplo da diferença (1)

Seria, desde já, e em campanha eleitoral, os CPL abdicarem dos cartazes e do panfletozinho na caixa de correio, e apostarem nas novas tecnologias a 100%. Info-excluídos? Há meios de fazer chegar a mensagem visualmente, de forma simples, atractiva e barata. Contribuiremos para diminuir os índices de poluição e muitos dos obstáculos físicos ao peão. E, também, porque ninguém no seu perfeito juízo vota ou deixa de votar em A ou B por causa de um cartaz, por maior ou mais franzino e reciclável que seja, por mais ou menos "photoshot" dentífrico ou "botox" epidérmico, dérmico e endodérmico que apresente, nem por receber em casa muita ou pouca tralha com mensagens mais ou menos recicláveis. Último, e mais importante, as árvores agradecem.

9 comentários:

  1. Sem dúvida que faria a diferença... Sem dúvida que seria o ideal... Contudo, se quisermos ter a oportunidade de fazer a diferença e provar de que somos capazes, e para as árvores poderem vir a agradecer no futuro, não poderemos enveredar por esse caminho nem sequer a 50%. No entanto podemos e devemos começar já e impulsionar acções nesses importantes meios, do futuro próximo, mas nunca esquecendo que muitos daqueles que poderão com o seu voto, nos proporcionar essa oportunidade de "fazer a diferença" são grandes lisboetas já com certa idade e desenquadrados com tais meios, a muitos dos quais, o curso da vida os desviou ou os desmotivou da ideia de que também eles, no futuro, poderiam contribuir para uma pequena grande diferença. Acho, no entanto, que um dia as árvores vão agradecer, e nesse dia todos compreenderão que "alguém fez a diferença".

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  2. Caro Rui Simões
    Nesse dia talvez não haja árvores.
    Nesse dia talvez já não haja quem se digne ir votar.
    Cumps.

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  3. Quando se pede cidadania aos cidadãos e quando se espera que participem de forma informada, deve fazer-se o máximo para que a discussão seja impulsionada e esteja pelas ruas. Os panfletos servem também para isso, para meter pessoas a discutir fente a frente - por reacção ao papel, à informação - quer seja no intervalo para café ou ao jantar depois de se ter aberto a caixa de correio.
    Acredito que confinar a discussão e o acesso à informação apenas a meios virtuais é um erro de quem apela e deseja a participação pública - e com isto não me refiro apenas ao voto no boletim - por isso, espero que este pequeno texto se resuma apenas a um devaneio do Paulo Ferrero e não a uma opção de campanha.
    A política não pode viver nos facebooks ou nos twitters, pois se assim for talvez então não me digne a ir votar.

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  4. Caros amigos (as)

    Se decicidirmos transportar uma grande quantidade de ovos e os colocarmos todos na mesma cesta e ela nos cair ao chão no transporte, o mais provável é que eles se partam todos. Se o fizermos em várias cestas estaremos a reduzir o risco. Não?

    A campanha de Alegre foi emblemática nisso -o virtual - graças a gente dedicada - o Luis Tito por ex. - que suportaram a campanha e fizeram um excepcional trabalho de pivots. Mas essa era uma eleição nacional. E não foi apenas esse método que funcionou, andamos também á porta dos Centros Comerciais.

    Por vezes o óptimo é inimigo, mas isto não quer dizer que o maior esforço não deva ser feito aqui, com as novas tecnologias, nunca esquecendo que Lisboa é uma cidade envelhecida, pouco virada para o virtual, e que a Direita conservadora ganha em muitos bairros antigos devido a esse factor.

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  5. Rectifico: "Por vezes o óptimo é inimigo do bom,"

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  6. Porque não fazer um forcing de pesquisa nos contactos disponíveis nos Cidadãos por Lisboa e ver se há um número suficiente de aderentes que possa surportar uma rede de links de blogues etc. que como eu tenha já hiperligações para este aqui e para os CPL? E se fizerem um número aceitável serem anunciados em com hiperligação mostrando a rede?

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  7. Cara Daniela
    Folgo sempre em lê-la e ouvi-la. Lembre-se do debate anti-terminal de cruzeiros em Alfama de há 2 anos e da meia-vitória conseguida entretanto. Papel, nem vê-lo. Pode ser devaneio, sim, mas há-de deixar de ser, mais cedo do que todos esperamos.

    Caro(a) Graza
    Parece-me haver uma grande confusão no seu texto. Seja como for, agradeço os comentários.

    Cumps.

    Voltem sempre.

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  8. a internet é sem dúvida um grande meio de comunicação e mobiliza de uma maneira incrível, mas é tão impessoal numa campanha eleitoral.
    As pessoas gostam de ver os candidatos, falar com eles e discutir as suas duvidas, por isso teremos de juntar as duas coisas e ai sim as coisas irão resultar.
    Também há muita gente que não tem acesso à internet e gosta de ser informada.

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  9. Paulo Ferrero

    Talvez tenha eu sido demasiado simplista e alguma má construção do comentário também não ajudou, mas quem soube como foi feita a campanha de Manuel Alegre, entende o que escrevi. Só tenho que pedir desculpa por ter escrito ao correr da pena e não ter sido suficientemente claro para alguns leitores, pelo menos para o Paulo Ferrero. Claro que tenho outra opinião, mas também não admira: fui eu que escrevi. Apesar de tudo, tentei transmitir uma mensagem, foi uma tentativa de ajuda, mas pelos vistos foi uma enorme confusão.

    Já a mim, o que me pareceu uma enorme confusão, foi alguma deselegância e o carácter redutor da sua resposta, gentileza que nunca fico à espera quando deixo um comentário, salvo se deixar uma pergunta concreta ou ela fique subentendida porque, das duas uma, enquanto membro do blog, ou tentava um esclarecimento, ou estando pouco interessado nisso, omitia a resposta não tratando com uma resposta dessas um dos primeiros apoiantes: não percebeu, foi uma grande confusão, mas também não interessa e voltem sempre!...

    Que forma terrível de começarmos a primeira página de um blog duma causa onde parece que temos afinidades. Acho eu.

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