terça-feira, 21 de julho de 2009

Hoje uma jornalista perguntou-me qual seria a nossa posição nas legislativas.
Respondi-lhe que logo postaria um documento sobre o que é importante, o processo e o debate de ideias.
E disse-lhe que não esperasse nenhuma posição da nossa parte, e penso que posso no caso assumir um discurso colectivo, que não fosse em coerência com o percurso de cada um/uma, que não esperasse o que, como está dito, não se pode, ninguém pode, concluir de um acordo específico, localizado e que tem que ver com uma situação concreta, com um julgamento de mérito e com possibilidade de intervenção que desse resulta, se repercutisse em qualquer outra situação, dele se podesse concluir qualquer outra intenção.

Disse-lhe que não há C.P.L. fora do âmbito autárquico de Lisboa, mas os seus membros têm passado, e nesse caminhos. Da participação cívica de cada um pode resultar posição, posições que serão sempre individuais e totalmente independentes, mas que serão de certeza no sentido de reforçar as lutas por princípios de que não transigimos, serão sempre no apoio aos que fazem que mereça a pena a intervenção e o empenho.

Os que me conhecem sabem que não tenho duas palavras e não volto as costas às lutas e aos empenhos.
Participarei por aqui e por ali, em autarquias e em distritos eleitorais em combates políticos, a título individual e só envolvendo o meu apoio pessoal. Sem que seja a bandeira a determinar a minha posição, porque julgo que o mais importante é o programa, os programas e a confiança em quem os protagoniza.
A vida devia ser assim e a política a resposta a essa.
Hoje venho aqui, mostrar que também estamos atentos.
(...)
Cada eleição é uma eleição.
Não ignoramos a dimensão global da política e nessa que os programas e os seus protagonistas a todos os níveis são de escrutinar.
E não deixaremos de nos entusiasmar com os que procuram problematizar os problemas nacionais, não fugir ás respostas e para elas fazer as perguntas certas.

Foi agora divulgado, produzido e subscrito por individualidades com provas dadas de intervenção e cidadania, na sociedade portuguesa, um Manifesto:
O NOSSO PRESENTE E O NOSSO FUTURO: ALGUMAS QUESTÕES PREMENTES
http://www.cidadaosdebatempolitica.net/
As perguntas neste constantes são, em muitos casos as traves de estruturação da nossa intervenção na polis nos últimos dois anos.
A questão da transparência motivou inclusive diversas acções nossas junto do Parlamento, além de intervenções pela cidade.
O rigor é pedra de toque na nossa acção, e é com o maior entusiasmo que defendemos lógicas de participação cívica e intervenção empenhada da cidadania.
Desde já independente de uma avaliação pormenorizada do mérito do documento vimos referir a nossa confluência nas perguntas que são formuladas e o apoio ao empenho cívico que é através destas testemunhado.

António Eloy

2 comentários:

  1. Penso que, após uma semana, a justificação política e de cidadania está feita. Não há que repetir palavras.

    Venha agora o programa que - espero - vá para além das generalidades "coligatória oblige". Soluções concretas - inconsensuais, polémicas, passíveis de melhoramento - para problemas concretos. O PLH está feito e é um brilhante diagnóstico. Ouse-se propor em sede de campanha. Ouse-se arriscar.

    Nem cinzentismo nem folclore. Cá estaremos para ajudar.

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  2. olá helena roseta,
    como você muito bem diz: só ama quem conhece, e no seu caso as duas coisas acontecem.
    A nossa cidade é das mais belas do mundo e merece que nós a respeitemos e não consentir que a destruam, por isso seja bem vinda à luta, tanto social como ambiental

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